Além de senso crítico da realidade e muita criatividade, você que pretende ser um designer gráfico sabe da importância de uma sólida fundamentação teórica e técnica.
Você está atrás de aprendizado constante, porém não sabe como se encontrar na infinidade de opções e opiniões existentes por aí.
Vamos trazer aqui o maior e mais transparente esforço para te ajudar nesta jornada por uma formação completa e de qualidade.
Quando surgirem suas dúvidas em algum ponto, anota tudo aí e manda para a gente no final deste artigo. Como foi dito, o esforço é para te apoiar.
Vamos então ao que interessa!

Como se tornar um design gráfico?
Antes de mais nada é fundamental deixar duas coisas muito bem claras:
- você nunca pode parar de estudar;
- o que importa mesmo é o quanto se aprofunda na prática e acumula experiência.
Estas duas coisas são óbvias e complementares. Para chegar até a segunda, você tem que fazer com que a primeira nunca deixe de existir.
Vamos começar a falar então de algumas alternativas de estudos possíveis, seus benefícios e exigências.

É necessário fazer faculdade?
A formação acadêmica traz uma base teórica sólida e tem até disciplinas complementares como a de gestão e planejamento, que podem ser muito úteis na formação ampla do profissional.
Entretanto para se considerado um designer não é necessário diploma. Existem inclusive designers muito competentes e de sucesso sem formação acadêmica.
A profissão não é regulamentada e não existe um órgão ou instituição de classe que precisa te dar um número ou carteira de registro para habilitá-lo ao ofício.
E conforme já foi dito acima, o curso superior pode proporcionar bagagens e conhecimentos que são praticamente impossíveis de conseguir por conta própria ou em cursos livres.
A graduação em design gráfico é oferecida com habilitação em bacharelado e tem duração de 4 anos. Também existem os cursos tecnólogos, que são consideradas graduações e tomam somente 2 anos de sua vida. Estes são mais focados no mercado de trabalho.
Diplomas são uma excelente porta de entrada para quem está começando, pois existem uma série de empresas que exigem curso superior de seus empregados.
Para o mercado formal a formação acadêmica vale muito, ao contrário se você pretende seguir como freelancer.
Mas é isso é um assunto para um pouco mais adiante.
Siga na leitura e confira!

Veja algumas opções e referências de faculdades de design gráfico onde você pode pesquisar a que melhor se enquadra no seu perfil.
São opções de bacharelado e também de tecnólogo:
. Universidade de São Paulo – USP;
. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS;
. Escola Superior de Propaganda a Marketing – ESPM;
. Centro Universitário Belas Artes de São Paulo – FEBASP
. Design gráfico no Centro Universitário IESB
. Design Gráfico na ESAMC;
. Design Gráfico na Uninove;
. Design Gráfico na UNA;
. Design Gráfico da Universidade Positivo;
. Design Gráfico na Unicuritiba
. Design Gráfico na UNICID;
. Design Gráfico na FAMETRO
Estes são apenas alguns exemplos de universidades reconhecidas pelo MEC. É possível encontrar várias outras nos sites de buscas pela Internet. Basta um pouco de tempo e foco nas buscas.
Lembra do segundo ponto que começamos falando acima, sobre a prática da profissão? Então é isso: nenhuma faculdade é garantia de competência e sucesso profissional. Você precisa de prática e experiência.

E o que falar dos cursos livres?
Já se você não está tão focado no mercado formal de grades empresas, não quer ficar estuando 4 anos e pretende avançar no aprimoramento das técnicas, os cursos livres são as melhores opções.
Como designer gráfico você pode trabalhar como ilustrador, diagramador, arte-finalista, diretor de artes, entre outras áreas. Então, existem muitas opções e especificações de cursos.
Como são várias opções, optamos aqui em orientá-lo conforme o momento que está vivendo e o objetivo que possui como profissional de design gráfico.
Para ficar um pouco mais claro para entender, vamos lá:
* PARA OS AUTODIDATAS INCIANTES E SOLITÁRIOS:
– Internet! Há na rede inúmeros blogs e sites, vídeos e canais no YouTube, grupos ou redes sociais. Basta iniciar as buscas e se divertir!
– Conversa com outros profissionais e formação de networking.
– E, evidente, lendo muitos livros, como estas sugestões a seguir:
1. “Curso de design gráfico princípios e práticas”,
2. “Gestalt do Objeto”
3. “Novos Fundamentos do Design”
4. “Pensar com Tipos”
5. “Intuição, ação, criação graphic design thinking”,
6. “Sintaxe da linguagem visual”
7. “A Psicologia das Cores”,
8. “Grid Construção e Desconstrução, Manual de Identidade Visual
* CURSOS LIVRES DE APERFEIÇOAMENTO OU INICIANTES
Cursos livres: existe o presencial ou o online.
– Os cursos presenciais geralmente são mais específicos para determinada especialidade e um pouco menos acessíveis.
– Os cursos online existem em inglês e português. Há alternativas mais básicas e também alguns mais específicos sobre alguma especialidade da área. Eles têm a vantagem de ser mais baratos e você tem a liberdade de tempo e local para fazer.
Alguns exemplos:
- Fundamentos do Design Visual (www.fundamentosdodesign.com.br);
- Especialista em Design de Logotipo;
- Curso Social Media Design 2.0 – Caio Vinícius
- DG Essential – Treinamento completo de design para iniciantes
- Crie Sites e Lojas Virtuais Profissionais com WordPress, Elementor e SEO;
- DG PRO – Minha Nova Vida de Designer
- UI Design de Interface – Curso UILAB
- Profissão Criativo – Desbloqueie de vez a criatividade
* PARA QUEM NÃO QUER FACULDADE, MAS GOSTA DE ESCOLAS
Aqui você pode optar pelos cursos técnicos em escolas como ETECs, FATECs e SENAI
Independente se você optou por faculdade ou cursos livres ou técnicos profissionalizantes, vamos voltar ao que dito lá no item 1 do início deste bloco: você nunca vai parar de estudar!
Portanto, meu caro designer, o que vai contar no final das contas para ser o profissional de sucesso é talento transformado em portfólio.
Pois bem, além de estudo e dedicação, trouxemos agora um ingrediente interessante, o talento.
E você dever estar refletindo neste exato momento: será que eu tenho talento?
Então é disso que vamos falar agora, suas aptidões e capacidades.

Como saber se você leva jeito para o design gráfico?
Muitas vezes você se pergunta se tem “dom” para trabalhar com design gráfico. Isso acontece porque as pessoas confundem muito o design com arte.
A maioria das pessoas acredita que design nada mais é do que desenho, ou a capacidade de deixar as coisas bonitinhas. Daí é que vem esta lenda do “dom” para design.
Todavia, o design gráfico é muito mais racional do que emocional. No design gráfico você precisa resolver problemas e, para isso, seguir metodologia de trabalho através de pensamento lógico.
Design é técnica acima de tudo, então não é exatamente de dom que você precisa. É necessário estudar, treinar, treinar, treinar e treinar.
Observe o trabalho de outros designers, análise, entenda, leia muitos livros e manuais e se permita errar bastante.
Tenha certeza de que acima de tudo o amor pela profissão é a peça fundamental para quem deseja ter sucesso.
Sem gostar de verdade de design gráfico, assim como tudo na vida, você não será capaz de resolver coisa alguma de ninguém. E lembre-se: o papel do designer gráfico é resolver problemas dos clientes.
Enfim, com todos estes dicas e direcionamentos, você se sente preparado para ser um designer?
Você já consegue agora imaginar o que de fato vai definir se você pode se considerar um verdadeiro designer?
Já falamos que não existe regulamentação, que curso acadêmico ou curso livre não faz milagre. Tampouco é necessário dom para a profissão.
Portanto, somente uma “instituição” é capaz de classificar você como em verdadeiro designer de qualidade e sucesso: o mercado de trabalho.
Vamos então a ele!

O que o mercado de trabalho de design gráfico tem a dizer
Antes de tudo precisamos deixar claro que não existe receita pronta para entrar neste mercado ou mesmo conseguir uma posição relevante.
Para quem está fazendo a faculdade, começar com um estágio é o caminho mais fácil e natural. O estágio minimiza as barreiras de entrada.
Já para quem é formado e não conseguiu entrar pelo caminho do estágio, ou mesmo não cursou uma faculdade, é fundamental construir o portfólio e expandir sempre a rede de contatos.
Comece falando para todo mundo que você é designer e construa o seu portfólio. Sem ter um portfólio é praticamente impossível entrar o mercado de trabalho. Mais uma vez, não esqueça o seu portfólio!
Pensando em ganhos financeiros e remuneração, o salário médio de um designer varia de acordo com região, tipo de empresa e categoria de trabalho a ser executado.
O Guia de Profissões e Salários Catho indica uma média nacional de R$ 1.675,00.
Para o site Nacional de Empregos, o cenário varia conforme a experiência, da seguinte maneira:
. Trainee (até 2 anos): R$ 1.700,00 a R$ 2.500,00
. Junior (2 a 4 anos): R$ 1.900,00 a R$ 2.800,00
. Pleno (4 a 6 anos): R$ 2.300,00 a R$ 3.300,00
. Sênior (6 a 8 anos): R$ 2.500,00 a R$ 3.700,00
. Master (mais de 8 anos): R$ 3.000 a R$ 4.300,00
Designers experientes e com carreiras consolidadas normalmente podem chegar a ganhar mais de R$ 15.000,00 em agências de propaganda e empresas especializadas.
Também existem no mercado as oportunidades de atuar como freelancer. Estes mais do que todos necessitam de um portfólio em dia, se possível com muitos contatos.
Os marketplaces de vagas como Workana.com, 99Freelas.com, entre outros também pode ser uma boa opção.

E, para finalizar, onde trabalhar?
Em todas as empresas que necessitam de soluções em comunicação visual, como agências e estúdios.
Bom, agora é com você!
Espero que tenha ficado um pouco mais claro o quanto esta área é fascinante e cheia de oportunidades.
Você deve ter visto o papel fundamental dos estudos e preparação e a relevância de esforço individual para concretização de projetos.
Por isso, mãos a obra nos estudos, construa seu portfólio, divulgue para todos que você é designer e muito sucesso em seu caminho.
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